domingo, 24 de maio de 2009

Resumo do jogo (Carvide - Barreiros)

Mais um jogo que nos aproxima de um final de época atribulado como acontece variadas vezes às grandes equipas, sobretudo quando se fala em transferências…de vasilhame na 3ª parte.
O jogo decorreu sob um clima moderadamente molhado daí decorrendo o elevado peso das botas dos jogadores das VG Carvide, o que prejudicou, evidentemente e de forma inequívoca, o desempenho individual das estrelas carvidenses (como se isto fosse verdade).
Como é apanágio, a equipa local entrou a dominar e marcou o primeiro golo pouco antes dos 10 minutos de jogo num cabeceamento colocado de Alexandre, com culpas para o guarda-redes contrário (afinal têm de ter culpa em alguma coisa). Numa partida pautada pelo equilíbrio, a formação dos Barreiros chegou ao empate ainda antes do intervalo após marcação de uma grande penalidade. Só com Adriano pela frente, Jaime Alexandre atirou para o fundo das redes com o guarda-redes da casa a adivinhar o lado mas com estirada curta.
Depois do intervalo mais curto da história do futebol (e aqui Carvide começa a entrar na história), a turma dos Barreiros entrou a todo o gás e concretizou a reviravolta no marcador, após uma jogada confusa, com Miguel (o contrário) a colocar a bola nas malhas já dentro da área. Não tardou a reacção das VG Carvide e Paulo Barrote, numa execução poderosa, devolveu o empate à equipa da casa, com um remate de fora da área pleno de colocação. Um golo de levantar o estádio… se tivéssemos um.
Não tardou a reacção barreirense e, aproveitando um desvio mal concretizado por parte de um jogador carvidense, Vítor Roleiro voltou a dar vantagem à sua equipa com um remate colocado junto ao poste já dentro da pequena área. E não haveria de terminar o jogo sem que as VG Barreiros fechassem o score com um golo de livre, descaído sobre a esquerda da área, que sobrevoou Adriano, partindo do pé direito de Jaime Areia, e se foi aninhar no fundo das redes.
Foi um jogo de cariz muito técnico com a relva molhada a torná-lo demasiado rápido para as pernas dos jogadores da casa. Para o próximo jogo já terão sido dadas indicações ao encarregado do campo para que não o regue.
Diogo Guerra
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«Foi preciso esperar pelo último jogo da época para a equipa descobrir a sua veia goleadora (e ainda desperdiçámos um penaltie) atingindo, pela primeira vez em dois anos, a marca de quatro golos num jogo.
As dimensões do campo proporcionam situações constantes de perigo junto das balizas e nesse aspecto acabámos por ser mais eficazes que o adversário.
Logo na jogada de saída permitimos uma aproximação perigosa e se a coisa não deu em golo à primeira, deu logo de seguida na sequência de um canto.
Uma boa reacção permitiu-nos chegar ao empate, com o especialista a deixar a sua marca a partir dos 11 metros.
Começo de 2.ª parte e mais um golo madrugador. Miguel, relegado para ponta de lança devido ao excesso de mão de obra para o galinheiro, pára a bola de costas para a baliza, roda e desvia (terá sido mesmo assim ou é imaginação do cronista?).
Permitimos o empate, num lançamento longo, com a nossa dupla de centrais a prolongar o pingue pongue até às tantas da matina (ias tu, ... vou eu, ... vem o Marco).
Bem perto do final, e com oportunidades repartidas, acabámos por ser mais felizes. Vitinha, depois de uma jogada de insistência, faz o 2-3 e, logo de seguida ... o golo da época (ai de quem duvidar!!!).
Mais um bom desempenho do nosso Mourinho. Deixou no banco os melhores, aldrabou que se fartou nas mexidas que fez, mas o pacto com a santa continua. Que Deus lhe prolongue, por muitos e belos anos, a lesão no pé.
Bela terceira parte com os nossos anfitriões a merecerem nota alta»

In Blogg dos Barreiros